quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Depoimento

Fidelidade a prova de Ladrões


Alessandra Cavalcante
3º ano C



Há algum tempo que já vinha experimentando e provando as bênçãos de Deus, junto com a minha mãe e toda a minha família. Há alguns anos abri um comércio para venda de roupas. Desde o primeiro dia decidi dedicar minha loja a Deus. Assumi o compromisso de nunca violar os mandamentos de Senhor e de forma especial, a observância do dia do sábado.
A loja seria aberta de segunda a sexta até o por do sol. Além disso, nenhum empregado deveria fumar, enganar, nem roubar no troco dos clientes. Eles deveriam tratá-los com amor, e dessa forma, testemunhar que eu sou serva de Deus.
Durante 13 anos, mantive essa promessa. Todas as sextas-feiras à tarde, nossa loja ficava fechada. Os clientes já sabiam que deveriam fazer as provisões de produtos na sexta pela manhã.
No início outros lojistas me criticavam por eu não atender aos sábados para eles. O sábado para algumas pessoas é um dia comum em que as pessoas gostam de fazer compras e as vendas são maiores.
Em 20 de junho de 2007, numa quinta-feira, às vésperas das festas de São João eu me preparava para fechar a loja, pois seria feriado na sexta-feira e não abriríamos.
Fechei todas as portas da loja, desliguei meu celular para não ser incomodada e fui para casa tranquilamente. Depois que o sábado terminou, liguei meu celular e encontrei várias chamadas perdidas. Naquele momento recebi a ligação de uma vizinha da loja. Ela disse que estava tentando me ligar desde a quinta-feira para avisar que eu não tinha colocado o cadeado na loja e a porta estava semi aberta. Naquele momento, senti grande tristeza, pois estava certa de que tinham roubado tudo. Imediatamente me dirigi para a loja e pude comprovar que a porta não estava trancada. Entrei pensando que tudo estivesse vazio. Mas tive uma surpresa: - Que maravilha! Não faltava nada na loja. Os Anjos de Deus haviam fechado os olhos dos ladrões. A loja estava aberta por dois dias em pleno feriado, período de festa e permaneceu segura. Deus é fiel com os filhos que guardam os seus mandamentos. Agradeço a Deus por cuidar de mim
Depoimento
Medo

Edilene Santos
3º ano C


Algum dia atrás viajou para Salvador, eu e minha mãe. Em frente ao hospital que a gente estava tinha uns banquinhos. Sentou eu e minha mãe, de repente apareceu uma menina com um senhor de idade e sentou também. Em cima de uma mesinha de cimento o senhor colocou uma blusa de frio e a menina que estava sentada pegou a blusa dele e saiu. Em poucos minutos o senhor sentiu a falta da blusa e falou: - cadê a minha blusa que estava aqui? Quem pegou? – Eu falei: àquela menina que estava aqui, pegou o ônibus para ir embora. Nem pensei que poderia me prejudicar. O senhor foi buscar a blusa e ela estava com a mãe e a irmã. Depois voltaram para o hospital e o senhor ficou só me olhando. Quando saímos do hospital e fomos sentar lá fora de novo, um senhor ficou só me olhando e perguntando várias coisas, onde eu morava. Depois fomos para dentro do hospital e fique com medo pensando que aquele senhor poderia fazer algum mal,  a mim e a minha mãe. Quando eu fui ao banheiro o senhor estava segurando o soro de um velho. Foram embora. Nunca mais faço o que fiz, fiquei com muito medo.


Depoimento
Coisas de jovem
Edson dos Reis
3º ano C



Eu era um cara solteiro e só pensava em me divertir, tinha uma moto nova e se alguém me chamava ia para todos os lugares, bebia muito cachaça, voltava para casa bêbado quase todos os dias.
Um certo dia fui para uma  festa bem longe, bebia muito e voltei de madrugada em alta velocidade, bati a moto em um carro. Depois de dois meses em coma, acordei sem uma das pernas. Quando me contaram o que aconteceu, eu comecei a chorar e veio o arrependimento.
Hoje não posso andar mais de moto, não bebo mais, só ando com muletas, vou toda semana à Igreja rezar pelos que bebem e andam como eu andava. Dou conselhos a quem quer me escutar para não beber e andar de moto ou carro.


Depoimento
O grande sonho

Márcia Souza dos Santos
3º ano C


Sempre acreditei no destino. Era dois amigos e um só sonho, ser jogador de futebol. Mas o sonho acabou há três meses. Saíram os dois amigos para jogar bola, só que aconteceu um acidente que tirou a vida dos dois, Osmar e Reinan. Foi quando eles voltaram de Mairí para o Peixe, às 09h30min minutos da noite, quando recebi a notícia parecia naquela hora que o mundo tinha se acabado para mim, foi difícil acreditar, pois um dia antes ele estava todo feliz com o nascimento de sua filha. A vida é uma caixinha de surpres, quando menos esperamos perdemos as pessoas que mais amamos. Hoje só ficou a lembrança que nem o tempo pode apagar da memória.
Saudades Eternas.

domingo, 14 de novembro de 2010

Depoimentos

Família: Um bem precioso

Luana Pereira
3º ano C
Ensino Médio



Eu sempre pensei que nada de ruim aconteceria com minha família, mas esse pensamento mudou na noite de sábado do dia 03/10/2009.
Minha mãe estava preocupada como sempre, era fim de semana e meu irmão gostava de sair com os amigos para se divertir. Era comum ele sair. Mas sabe como é mãe, sempre fica com uma pulga atrás da orelha, olhando para o relógio e para a porta esperando que o filho entre logo para ela dormir tranqüila.
Era 8:00 h da noite de sábado quando meu irmão chegou depois de ter passado o dia inteiro fora de casa. Ele entra no quarto, pega o dinheiro e sai novamente.
Foram todos dormir eu fiquei assistindo televisão quando de repente alguém chama minha mãe. Eu fui ver quem era. A pessoa disse que queria falar com minha mãe, eu fui chamar, mas mãe já tinha levantado com um aperto no peito. A mulher falou  que meu irmão tinha sofrido um acidente de moto e estava no Hospital, mas que estava tudo bem; mas sabíamos que não estava tudo bem, pois a mulher estava suja de sangue. Meus pais correram rapidamente para o Hospital. Minha mãe falou que quando ela chegou no Hospital meu irmão estava ensangüentado jogado em um canto sem ter médico para atendê-lo. Ele veio para casa mesmo assim, ferido, minha mãe lavou os ferimentos e pôs ele deitado em um colchão no chão, pois ele não agüentava subir na cama, malmente conseguir andar.
Eu fui dormir pensando que aquele pesadelo tinha acabado, mas só estava começando, quando de madrugada minha mãe estava levando ele para o banheiro, ele desmaiou e caiu sobre a mesa do centro. Graças a Deus que o vidro não se quebrou. Minha mãe começou a gritar por socorro, eu levantei rapidamente e fui ajudar a colocá-lo no sofá. Minha mãe desesperada, pois meu irmão não respirava. Eu não sabia o que fazer a minha mãe começou também a passar mal ao presenciar aquela Cena. O meu pai tem pressão alta, ele ficou muito nervoso e sem fala. Minha irmã que estava grávida, preste s a ter o bebê, não podia ajudar. Eu tinha que tentar fazer meu irmão voltar a si, tentar fazer meu pai e minha mãe se acalmar e esconder toda essa situação da minha irmã grávida.
Só Deus para ter me dado forças, do jeito que eu sou fraca! Meu irmão voltou a si e as coisas se acalmaram. Ele se recuperou e não quis saber mais dessas farras. Hoje ele está casado e feliz, mas ficou com cicatrizes. Um dia depois do acidente meu sobrinho nasceu. Agora dia 03 de outubro desse ano, fez um ano que meu irmão nasceu de novo e dia 04 de outubro meu sobrinho faz um aninho, e são dois grandes motivos para agradecermos e louvarmos a Deus por esses milagres em nossas vidas.

Pesadelos

Ueslaine
3º ano C
Ensino Médio


Durante toda a minha infância sempre fui uma garota praticamente solitária, sem muitos amigos para conversar, ou quem sabe pedir ajuda para resolver alguns problemas do meu dia a dia. Na escola sempre me sento sozinha num canto da sala, pois não me identificava com ninguém, sempre rolava um papo aqui e ali, mas acabava sozinha de novo, não tinha coragem de contar aos colegas dos pesadelos tão reais que eu tinha, podiam me achar louca.
Depois, eu perdi minha mãe naquele trágico acidente de carro, nunca me recuperei do trauma e talvez por isso não tenha tantos amigos; tenho medo de perdê-los também e sofrer de novo. Já faz três anos que ela morreu e desde então não saio  mais de casa, a não ser para a escola, ou na casa da tia Mirian. O papai me dar forças para eu tentar uma vida nova, mas eu não consigo.
Outro dia fui dormir tarde. Acho que meia noite quando entrei no quarto e vi uma luz forte e meio azulada vindo debaixo da cama fiquei com muito medo, pois não imaginei o que pudesse ser, pensei em chamar papai, mas ele já estava dormindo, pois tinha chegado tarde do trabalho muito exausto. Entrei no quarto e abaixei vagarosamente, com receio para olhar debaixo da cama. Quando de repente as janelas se fecharam bruscamente com um vento forte, gelado e inesperado. Eu gritei assustada e o papai veio correndo ver o que tinha acontecido, eu contei para ele o que houve, mas ele não sabe o que realmente aconteceu e nem eu. Já tinha acontecido antes, mas não contei a ele, vive com muitos problemas e muito preocupado comigo, não quero que ele se sinta tão mal. Pensei por um segundo que fosse minha mãe, mas depois desfiz a idéia. Acho que não seria possível, pois eu não a vi. Nesta noite dormir no quarto do meu pai, mas estou grandinha e acho que ele vai se casar de novo com a Sílvia e não vou poder dormir mais com ele.
Silvia é legal mais eu queria minha mãe de novo comigo. Tentarei fazer novos amigos, quem sabe assim me sinto melhor e me recupero desse grande trauma.

Aconteceu comigo

Janine Taine
3º ano C
Ensino Médio


Quando eu tinha cinco anos começaram a aparecer umas manchas avermelhadas e alteradas por todo o meu corpo, onde nem ao menos sentia um beliscão.
O tempo passou e as manchas se multiplicaram e ninguém sabia o que era, até que um dia uma mulher foi lá em casa e de cara já sabia do que se tratava. Eu tinha uma doença chamada hanseníase. Eu e minha mãe fomos ao médico, fiz alguns exames para confirmar a doença e deu positivo. Minha mãe chorava ao descobrir que sua única filha estava doente, e que se não tivesse descoberto, corria risco de perder membros do corpo. Eu tinha vergonha de ter todo o meu corpo manchado, por isso só vestia calças. Nesse tempo meu pai não morava mais conosco e não tínhamos sua ajuda quando mais precisamos.
O tratamento durou dois anos, Tomei muitos remédios; a cor da minha pele ficou cor de vinho, mas graças a Deus e a minha mãe eu me curei e minha pele voltou ao normal. Isso aconteceu há doze anos.


Manhã Triste


                                                                                        
                                                                                                                                                Tainan
                                                                                                                                               3º ano C
Ensino Médio

Em uma manhã muito calma, ia tudo muito bem, mas quando eu coloquei o pé no chão, senti que aquele dia não ia ser muito bom, mas ignorei aqueles pensamentos. Comecei o dia com as minhas tarefas diárias. De repente bateram em minha porta e eu fui abrir, era um amigo que me chamava para ir até a casa do meu pai, pois ele estava muito doente. Quando cheguei lá vi meu pai deitado no sofá estirado e desmaiado. Os amigos dele já tinham chamado um carro para levá-lo para o Hospital. Colocamos no carro em direção ao Hospital. Fui para a casa da minha mãe, pois meus pais eram separados. Eu morava com minha mãe.
À tarde fui para a escola, mas era como se algo de ruim ainda estivesse para acontecer. No colégio tentava me animar, mas algo não deixava eu me alegrar. No último horário, eu e meus colegas: Ueslaine, Ricardo, Itamar, Romário e outros estávamos fazendo a atividade de Biologia da pró Tatiane quando apareceu o namorado da minha irmã me chamando na porta. Naquele momento me deu um aperto no coração e imaginei que nada de bom vinha por ali. Cheguei até ele. Ele me disse: - Você está com o celular de Tamires? (minha irmã), então eu respondi: - Estou. Eu perguntei por quê? Ele falou que era para eu ligar para meu irmão. Tornei perguntar por quê? Ele me disse que meu pai tinha falecido. Voltei para a sala, nem sei como eu arrumei forças para andar. Minha amiga Ueslaine perguntou o que havia acontecido, eu falei que meu pai havia falecido. Foi aí que eu comecei a chorar muito e meus amigos ficaram do meu lado, me ajudando, mas a dor que sentia era grande e eu sabia que nada traria o meu pai de volta.